
15/06/2021
💥 A prática de exercício físico em jejum é justificada devido ao fato de que em jejum os níveis de cortisol são maiores, ocorrendo assim um aumento da mobilização de gordura;
🛏 Junto a isso, após um jejum noturno, as reservas de glicogênio são reduzidas, corroborando para o processo lipolítico.
🤔 Entretanto, não há evidências científicas de que praticar exercício físico em jejum auxilia na redução de gordura corporal;
💫 Ressalta-se que a prática de exercício físico em jejum é prejudicial à saúde do indivíduo, que pode apresentar tonturas devido à queda de glicemia, sentir diminuição da energia para o exercício, comprometendo o seu rendimento, sentir fome durante e após a atividade, compensando posteriormente tal privação, além de não promover diferenças significativas na composição corporal;
😨 Indivíduos que praticam exercícios aeróbios em jejum podem experimentar desconfortos, como fadiga, sonolência, tontura e fraqueza, o que aumenta os riscos dessa prática para a saúde e o bem-estar;
🍉 Realizar o exercício de forma alimentada é favorável para melhorar o desempenho físico, já que a ingestão de carboidratos antes do exercício aumenta as reservas de glicogênio, procrastinando a fadiga e a hipoglicemia.
📖 REFERÊNCIAS
BRASIL. Ministério da Saúde. Universidade Federal de Minas Gerais. Desmistificando dúvidas sobre alimentação e nutrição: material de apoio para profissionais de saúde. Brasília, 2016. 164 p.
ALVES, Maria Elizangela Ferreira et al. Malefícios Causados pela Prática do Exercício Aeróbio em Jejum. International Journal Of Nutrology. Rio de Janeiro. set. 2018. Disponível em: https://www.thieme-connect.com/products/ejournals/abstract/10.1055/s-0038-1674816. Acesso em: 27 maio 2021.